quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O que é driver?


Software que permite que o sistemas operacionais e hardwares troquem informações

É um desafio fornecer uma definição única e precisa para o termo driver. No sentido mais simples, um driver é um software que permite que o sistema operacional e um dispositivo se comuniquem um com o outro. 


Por exemplo, suponhamos que um aplicativo de fotos precise ler algumas imagens de uma câmera fotográfica. O aplicativo terá que pedir uma solicitação ao sistema operacional, que, por sua vez, fará a solicitação ao driver.

O driver, que geralmente é desenvolvido pela mesma empresa que projetou e fabricou o dispositivo, sabe como se comunicar com o hardware para obter as fotos. Depois de o driver receber os dados da câmera, ele os devolve para o sistema operacional, que repassa para o aplicativo.

Tradutor de informações

Portanto, um driver é um software que traduz o que diz um hardware ou um dispositvo para que o computador possa entender. Sem um software de driver, o hardware conectado  (por exemplo, uma placa de vídeo ou impressora) não funcionará corretamente.

Mas um driver não é um processo e muito menos um programa gerido independentemente pelo sistema, mas sim um conjunto de tabelas contendo informações sobre cada periférico, bem como os fluxos de informação circulante entre um PC e um periférico.

Os drivers são entregues com o sistema operacional na maioria das vezes, podendo ser encontrados em aplicativos de atualizações (como o Windows Update), no painel de controle e por meio da verificação de atualizações. Se o sistema operacional não tiver o driver necessário, você pode verificar o disco que veio com o hardware ou dispositivo que deseja usar ou acessar o site do fabricante.


Casos e casos

Existem alguns produtos atualmente no mercado que dispensam a instalação de drivers, conhecidos como dispositivos “plug-and-play”. Como o próprio nome diz, basta apenas conectá-los ao PC através de uma porta USB para poder usá-los. Geralmente, HDs externos e máquinas fotográficas utilizam essa tecnologia.

Nem todo driver é escrito pela mesma empresa que projetou um dispositivo. Em muitos casos, um driver é programado de acordo com um padrão de hardware. Isso significa que ele pode ser escrito pela Microsoft (no caso do Windows), e, sendo assim, o fabricante do dispositivo não precisa fornecê-lo.

Outro detalhe importante é que nem todos os drivers se comunicam diretamente com dispositivos. Certas requisições (como a leitura de dados de um hardware) passam por diversos drivers que participam do processo, distribuídos em uma pilha de camadas.

Alguns drivers dessa pilha podem fazer modificações na solicitação. Estes não se comunicam diretamente com o dispositivo: eles simplesmente manipulam o pedido e repassam-no para os outros drivers.

Já alguns drivers funcionam como filtros, com o objetivo de observar e registrar informações sobre pedidos de aplicativos para dispositivos. Eles agem como verificadores para garantir que os outros drivers que estão na pilha estão lidando com o pedido corretamente.


Artigo retirado do Site TECMUNDO

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quais as diferenças entre IDE, SATA

Se você fizer uma pesquisa por modelos de Discos Rígidos, certamente vai encontrar os termos IDE, IDE/ATA, SATA e SATA2. De uma forma geral, já é de conhecimento comum que isso tem alguma coisa a ver com velocidade, mas nem todos sabem exatamente o que significam. Estas siglas resumem-se a nomes de padrões para interfaces de controladores, que são responsáveis pelos dispositivos de armazenamento de dados do computador.

Padrão IDE
O IDE, do inglês Integrated Drive Eletronics, foi o primeiro padrão que integrou a controladora com o Disco Rígido. Os primeiros HDs com interface IDE foram lançados por volta de 1986 e na época isto já foi uma grande inovação porque os cabos utilizados já eram menores e havia menos problema de sincronismo, o que deixava os processos mais rápidos.


As primeiras placas tinham apenas uma porta IDE e uma FDD (do drive de disquete) e mais tarde passaram a ter ao menos duas (primária e secundária). Cada uma delas permite a instalação de dois drives, ou seja que podemos instalar até quatro Discos Rígidos ou CD/DVD-ROMs na mesma placa. Para diferenciar os drives instalados na mesma porta, existe um “jumper” para configurá-los como master (mestre) ou slave.
Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de Discos Rígidos e é por isso que há um tempo atrás os computadores ofereciam como diferencial os famosos "kits multimídia", que eram compostos por uma placa de som, CD-ROM, caixinhas e microfone. O protocolo ATAPI (AT Attachment Packet Interface) foi criado para fazer a integração deste tipo de drive com o IDE, de forma que se tornou rapidamente o padrão.

SATA

SATA ou Serial ATA, do inglês Serial Advanced Technology Attachment, foi o sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o padrão SATA transferem os dados em série e não em paralelo como o ATA. Como ele utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isto reduz (ou quase elimina) os problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferências.
Os cabos possuem apenas sete fios, sendo um par para transmissão e outro para recepção de dados e três fios terra. Por eles serem mais finos, permitem inclusive uma melhor ventilação no gabinete. Um cabo SATA pode ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um único dispositivo (diferente do padrão master/slave do IDE).


Existem dois padrões de controladores SATA: o SATA 150 (ou SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500), o SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) e o SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s). Este último é a terceira geração desta tecnologia e foi lançado em Maio de 2009 e são melhor aproveitados por Discos rígidos de Estado Sólido.

Texto retirado do site TECMUNDO



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Conexões do painel do gabinete

Todos os gabinetes de micros possuem na sua parte frontal, um painel com LEDs e botões, além de um pequeno alto-falante interno (PC Speaker). No verso deste painel existem fios com pequenos conectores que devem ser ligados na placa mãe. São eles:

Esses conectores devem ser ligados em pontos apropriados na placa mãe. O que 
dificulta as conexões é o fato dos conectores serem muito pequenos, e também porque 
a ordem das ligações não é padronizada: varia muito de um modelo de placa mãe para 
outro. Para fazer as conexões corretamente é preciso consultar o diagrama existente no 
manual da placa mãe.

Exemplo de diagrama de conexões para o painel do 
gabinete, existente no manual de uma placa mãe. 

Conexão do RESET

Do botão RESET do gabinete partem sempre dois fios, cujas cores podem variar de um 
gabinete para outro. 


Conexão do Power Switch

O Power Switch é o botão na parte frontal do gabinete que liga e desliga o computador. 
É ligado a um par de fios, na extremidade dos quais existe um conector duplo. 




sábado, 12 de outubro de 2013

Processadores: clock, bits e memória cache

Os processadores (ou CPU, de Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento) são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um computador pode fazer. Por este motivo, são também referenciados como "cérebros" destas máquinas.


O que é processador?

O processador (CPU) é um chip normalmente feito de silício que responde pela execução das tarefas cabíveis a um computador. Para compreender como um processador trabalha, é conveniente dividirmos um computador em três partes: processador, memória e um conjunto de dispositivos de entrada e saída (ou I/O, de Input/Output). Neste último, encontra-se qualquer item responsável pela entrada ou saída de dados no computador, como telas, teclados, mouses, impressoras, scanners, discos rígidos, etc. Neste esquema, o processador exerce a função principal, já que cabe a ele o acesso e a utilização da memória e dos dispositivos de entrada e saída para a execução das atividades.

Barramentos

A imagem a seguir ilustra um esquema hipotético (e bastante abstrato) de comunicação entre o processador, a memória e o conjunto de dispositivos de entrada e saída, representando o funcionamento básico do computador. Note que a conexão entre estes itens é indicada por setas. Isso é feito para que você possa entender a função dosbarramentos (bus).

Barramento em um processador

De maneira geral, os barramentos são responsáveis pela interligação e comunicação dos dispositivos em um computador. Note que, para o processador se comunicar com a memória e o conjunto de dispositivos de entrada e saída, há três setas, isto é, barramentos: um se chama barramento de endereços (address bus); outro, barramento de dados (data bus); o terceiro, barramento de controle (control bus).


Processadores e memórias

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Slots

Slots PCI e AGP

Sobre a placa mãe, fazemos o encaixe das placas de expansão. São placas de vídeo,placas de som, placas de modem, placas de rede, placas de captura de vídeo e várias outras menos comuns. Nem sempre um PC tem todas essas placas. Em geral os PCs mais simples usam menos placas de expansão, enquanto os mais sofisticados usam mais. As placas de expansão ficam encaixadas em conectores chamados de “slots”. 
Slots de uma placa mãe.

Os dois principais tipos de slot são PCI e AGP, mas existem outros padrões. Os slots PCI são os encontrados em maior quantidade. A maioria das atuais placas de expansão utiliza este padrão. Normalmente as placas mãe possuem de 2 a 6 slots PCI. O outro tipo de slot encontrado nas placas mãe modernas é o AGP. Este slot é muito parecido com o PCI, mas opera com velocidade bem mais elevada.


Slots ISA,  PCI  e   AGP   (da  esquerda   para  a direita).

Nas placas mãe antigas encontrávamos os slots ISA. Este tipo de slot foi usado nos PCs desde o início dos anos 80. São obsoletos, mas por questões de compatibilidade foram mantidos nas placas mãe, até pouco tempo atrás (aproximadamente 1999). 

Slots PCI Express

Em meados de 2004 surgiram as primeiras placas mãe com os novos slots PCI Express. 
Este novo barramento irá substituir aos poucos os atuais barramentos PCI e AGP. As primeiras placas com PCI Express apresentam também slots PCI. À medida em que existirem mais modelos de placas de expansão PCI Express no mercado, as novas placas mãe terão menos slots PCI e mais slots PCI Express, até a eliminação completa dos slots PCI. 
Os slots PCI operam com uma taxa de transferência de 133 MB/s, os novos slots PCI  Express   operam   com   no   mínimo   500   MB/s, 

Slots PCI Express (os dois conectores menores na figura).


Placa PCI Express x1.


Placa de vídeo PCI Express x16.

Vídeo Aula de Hardware Básico - Placas & Slots - ISA - PCI - AGP 

Chipsets

O chipset é a "cola" que conecta o microprocessador ao resto da placa-mãe, e assim, ao resto do computador. Em um PC, ele consiste em duas partes básicas, a ponte norte e a ponte sul. Todos os diversos componenetes do computador se comunicam com a CPU pelo chipset.

O chipset conecta a CPU às outras partes do computador
A ponte norte se conecta diretamente ao processador via barramento frontal (FSB- Front Side Bus), também conhecido como barramento externo. Um controlador de memória está localizado na ponte norte, onde a CPU consegue um acesso rápido à memória. A ponte norte também se conecta ao AGP ou ao barramento PCI Express e à própria memória.
A ponte sul é mais lenta do que a ponte norte, e a informação da CPU tem que ir pela ponte norte antes de chegar à ponte sul. Outros barramentos se conectam à ponte sul ao barramento PCI, às portas USB e às conexões de dísco rígido IDE ou SATA.
As seleções de chipset e CPU caminham juntas, porque os fabricantes otimizam os chipsets para funcionarem em específicas CPUs. O chipset é uma parte integrada da placa-mãe e não deve ser removido ou atualizado. Isso significa que os soquetes das placas-mãe não têm somente que se encaixar à CPU. Os chipsets das placas-mãe tem que funcionar de forma otimizada com a CPU.


Artigo retirado do site HowStuffWorks